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Interfaces: O lado invisível da eficiência

Desmaterialização e digitalização serão as duas palavras mais aplicadas a todos os setores de atividade e, naturalmente, também aos oficinal e aftermarket automóvel, onde têm sido discutidas, com interesse crescente, por todos os players. Cristina Cardoso, CSO da Alidata - Sendys Group, partilha a sua opinião sobre a importância de ter um software flexível, com capacidade para estar integrado com outros sistemas, através de interfaces.
Interfaces: O lado invisível da eficiência

O futuro, que já é presente, passa assim, bem sabemos, pela “oficina digital”. Um caminho sem retorno, no qual ganharão os primeiros a chegar. Mas será que ser pioneiro e investir em equipamentos e tecnologia de ponta é suficiente? Acredito que não. Se esse investimento não otimizar toda a eficiência possível, com base num conhecimento aprofundado da operação e processos internos, poderá não passar de um indesejado multiplicador de ineficiências. 

Bill Gates explica, de forma muito simples, que “a primeira regra de qualquer tecnologia utilizada num negócio, é que a automação aplicada a uma operação eficiente vai aumentar a eficiência. A segunda, é que a automação aplicada a uma operação ineficiente vai aumentar a ineficiência”. Concretamente nos setores oficinal e de aftermarket automóvel, as interfaces com fornecedores, como fabricantes de peças ou outros, são o elemento fulcral da eficiência na oficina. Afinal, de que serve ter software de gestão, portal da oficina, CRM, gestão documental, assiduidade, recursos humanos e outras áreas integradas se, por exemplo, o que é core no negócio, as peças, não podem ser pesquisadas, encomendadas e introduzidas, de forma automática, no sistema? São detalhes como este que fazem a diferença. E este (a interface) é mais do que apenas um detalhe. É uma ferramenta essencial para um sistema global, completo e plenamente integrado de gestão oficinal. Ter, a um clique de distância, e de forma integrada, catálogos eletrónicos de serviços (tempários), ferramentas de cálculo de orçamentação, ligação direta a marcas, fabricantes e concessionários, postos de abastecimento de combustível, GPS, Via Verde, Multibanco ou Payshop, é algo que um gestor oficinal não pode dispensar. Marcas como Eurotax, GT Motive, TecDoc, Autodata ou EDI Wheel (sistema de informações de pneus) têm de estar integradas no software, por forma a alavancar a eficiência de que lhe falava (eu e o Bill Gates!) umas linhas acima.

É fundamental ter um sistema de informação flexível, aberto a interfaces e com a possibilidade de ter desenvolvimentos à medida

Quem diria que o “segredo” para realizar, de forma eficaz e eficiente, trabalhos de orçamentação, assistência, diagnóstico e reparação automóvel estava no facto de ter um software de gestão oficinal que possibilite interfaces? Mas as vantagens não se ficam por aqui. Passam, também, pela identificação, de forma rápida e segura, de peças de substituição e serviços, pela simplificação de processos, por assegurar um resultado seguro, sempre correto, e que transforma o seu sistema num centro de informações completo. Mas, se até agora, lhe falei de interfaces com sistemas estandardizados, há ainda um outro mundo por explorar quando temos a possibilidade de desenvolvimento de interfaces específicos com sistemas externos que sejam da sua conveniência e que contribuam para a otimização e eficiência da oficina. Por isso, como referia no início, não acredito que ser pioneiro e fazer investimento em tecnologias de informação, por si só, permita tornar uma “oficina digital”.

 

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