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Instabilidade fiscal em Portugal

Portugal é, na União Europeia, dos países onde há uma maior instabilidade fiscal. Os impostos deviam ainda ser simples de compreender, mas, as sucessivas alterações, complicam o seu entendimento, quer pelas empresas, quer pelas pessoas singulares.
Instabilidade fiscal em Portugal

Portugal é, na União Europeia, dos países onde há uma maior instabilidade fiscal. Os impostos deviam ainda ser simples de compreender, mas, as sucessivas alterações, complicam o seu entendimento, quer pelas empresas, quer pelas pessoas singulares.

O programa do novo Governo apresenta, como principais medidas de política orçamental com impacto em 2024, a redução da receita fiscal, com base na descida de IRS e IRC.

Os impostos que recaem sobre as empresas e famílias portuguesas, são instáveis, complexos e pesados. Podem desincentivar a criação de valor e o aumento da produtividade, essenciais para o aumento do consumo, poupança e investimento. Para além disso, podem mesmo penalizar a capacidade de Portugal competir no contexto europeu.

A receita que o IRC gera, contribui significativamente para o Orçamento do Estado, financiando os serviços públicos essenciais, com grande impacto económico e social. A tributação sobre os lucros das empresas, ajuda a redistribuir a riqueza para uma sociedade mais equilibrada. O IRC inclui mecanismos para que todas as entidades contribuam para a economia de forma equitativa e justa. A proposta do novo Governo é de uma descida gradual, para atingir 15% em três anos.

No IRS, a baixa adicional proposta irá beneficiar, sobretudo, as famílias com rendimentos mais elevados, contrariando a necessidade de aumentar o consumo privado.

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