A segurança em primeiro lugar
O momento que vivemos é, sem dúvida, o de maior incerteza das nossas vidas. Mas há uma certeza absoluta que emerge da pandemia: o mundo mudou. E mudou, deixando-nos já duas diretrizes: temos de estar preparados para o inesperado e a segurança vem sempre em primeiro lugar. É assim que, nas tecnologias da informação, desde sempre, pensamos a cibersegurança. Acautelamos o pior cenário, esperando o melhor.
De forma breve, e sem ser alarmista, um quarto das empresas nacionais já foram alvo de um ciberataque, a cada minuto, quase 250 computadores são infetados com malware, e apenas 30 por cento das empresas tem um plano de contingência para o caso de ser alvo de um ataque cibernético. Mas que forma pode ter este tipo de ataque? Há os conhecidos malware, ransomware e phishing, mas também os ataques internos e a preocupante espionagem industrial, que, em sectores como o mobiliário, deverão ser particularmente acautelados.
A sua empresa está preparada para cada uma dessas ameaças? O malware invade, danifica ou incapacita terminais, sistemas e redes, assumindo o controlo das operações de um dispositivo. O ransomware infecta computadores e servidores, exigindo o pagamento de resgate para voltar a aceder à informação. O phishing recolhe dados confidenciais, através de sites fraudulentos. Se todas estas ameaças são preocupantes, também a espionagem industrial e os ataques internos, através do acesso a informação confidencial das empresas, por colaboradores ou ex-colaboradores, podem representar graves prejuízos imediatos em projetos em desenvolvimento, mas também reputacionais no mercado e junto de clientes.
Tal como a pandemia nos está a ensinar, não há cenários impensáveis, muito menos improváveis. A segurança dos dados da sua empresa e dos seus clientes é, provavelmente, um dos maiores ativos intangíveis que possui.
PEDRO GASPAR
Managing Director
ALIDATA - Sendys Group